9 Nadadores Brasileiros pra ficar de olho na Olimpíada Rio 2016

Natação é o esporte que mais ajuda no quadro de medalhas do Brasil nas olimpíadas. Em quase 100 anos de participação – desde 1920 -, são doze medalhas: uma de ouro, quatro de prata e sete de bronze. Na Rio-2016, essa dúzia pode se multiplicar. E muito. A seguir confira 9 nadadores brasileiros para ficar de olho.

Apoio: Daniel Tanaka, revista Swim Channel

Os brasileiros e brasileiras que nadam profissionalmente têm grandes chances nos Jogos da XXXI Olimpíada, nome oficial do evento. E não apenas porque acontece em nosso País, mas em especial porque a própria natação brasileira em si evoluiu bastante nos últimos anos.

Você poderá ver o quanto a natação brasileira cresceu nos últimos anos em nossos próximos textos. Não deixe de nos visitar constantemente.

Etiene Medeiros

olimpíada 2016
Etiene Medeiros

A brasileira é pioneira. O primeiro ouro em jogos pan-americanos e as primeiras medalhas femininas em mundiais do Brasil foram conseguidos por ela.

Seus últimos resultados olímpicos mostram que vem crescendo muito, o que cria esperança real de medalha, especialmente nos 50m costas. Nessa prova, sua técnica une ondulação submersa inigualável e velocidade surpreendente. Certamente vai transferir essas habilidades para o 50m livres, pois o costas não compõe o quadro de provas olímpico.

Foi semifinalista no mundial do ano passado nos 100m costas e sua boa marca nos 50m deixa expectativa forte para estar no pódio em agosto próximo.

Larissa Oliveira

larissa oliveira - nadadora olimpíada 2016
Larissa Oliveira

Os 200m livre têm um nome de peso, Larissa, brasileira que está surpreendendo nos últimos resultados. Bateu o recorde sul-americano no Troféu Maria Lenk e criou mais um bom capítulo na história da natação brasileira.

Se Larissa nadar próximo a suas últimas marcas, com certeza é grande candidata ao pódio. Vai deixar para trás nomes internacionais importantes, como o da italiana Federica Pellegrini, e manter o Brasil como força mundial na natação.

Para isso, Larissa deve nadar abaixo de 1’57, o que atualmente não parece muito difícil para a brasileira.

Leonardo de Deus

leonardo de deus - olimpíada 2016
Leonardo de Deus

Bicampeão pan-americano, Leonardo de Deus foi pivô de um dos momentos mais emocionantes da natação fora das piscinas. O nadador ganhou os 200m borboleta em Guadalajara, no México, em 2011. Mas a touca que usou, que aliás passou pela fiscalização oficial do evento, quase fez que perdesse o ouro.

A peça tinha sido usada no mundial do mesmo ano, em Xangai, China, e De Deus fez excelente marca pessoal. Resolveu usá-la como espécie de amuleto.

Acontece que a touca continha marca do patrocinador. No pan-americano, isso é proibido. A escolha deu início a uma das histórias mais marcantes da carreira de Leonardo de Deus e dos Jogos.

Seu nome apareceu no primeiro lugar do placar, mas assim que De Deus saiu da piscina viu que o mesmo placar anunciava desclassificação. Desesperado, caiu em prantos.

Quase uma hora depois de muita explicação, argumentos, discussão da comissão brasileira com os organizadores, os fiscais voltaram atrás e seu nome ressurgiu no placar: ganhador.

O atleta diz que esse fato apenas deu mais ânimo para suas vitórias. De lá para cá, sua carreira ganhou força e ímpeto.

Por isso, é um dos grandes nomes que podem levar o Brasil ao pódio.

Kaio Márcio de Almeida

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Kaio Márcio de Almeida

Almeida tem na bagagem competições de nível mundial, como a Olimpíada de Londres 2012, a final de 2008 e mais três olimpíadas. Ou seja: é experiente.

Para ele, “a prova está cada vez mais técnica e com nível muito alto, então é preciso ritmo forte desde as eliminatórias”.

Sua especialidade, nado borboleta, pode fazer o Brasil subir no pódio. As esperanças aumentam com o empenho do nadador, que é determinado e focado em seus objetivos.

Bruno Fratus

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Bruno Fratus

Bruno Fratus tem apresentado regularidade impressionante nos 50m livre. Sendo a olimpíada em seu país, é de se esperar que tal constância resulte em medalhas.

A evolução do brasileiro se destaca em seus tempos: 21s7 em 2011, 21s6 em 2012, 21s4 em 2014 e 21s3 em 2015. Parece ter engolido bem o quarto lugar em Londres 2012; diz já ser passado que usou como experiência e motivação.

“O tempo conseguido pelo francês Manaudou, ganhador em Londres-2012, está ao meu alcance”, ressalta Fratus. Ele quer o ouro. “Se não acreditasse nisso, eu nem precisaria nadar a Olimpíada”, disse à revista Swim Channel.

Brandonn Almeida

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Brandonn Almeida

O Brasil usa de lembranças meio amargas para conquistar o pódio dos 1500m com Brandonn Almeida, pois não teve nomes na modalidade desde 2000. Almeida quebrou essas lembranças.

Sua presença na Rio-2016 é importante para a natação do país sede dos jogos olímpicos que conquistou sua primeira medalha olímpica com Tetsuo Okamoto em 1952. E justamente nos 1500m.

Brandonn sabe que tem mais chances se fizer tempos parecidos nas três parciais da prova. É a estratégia que pretende usar.

Ana Marcela Cunha e Poliana Okimoto

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Ana Marcela Cunha
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Poliana Okimoto

As duas brasileiras vão mostrar na rio-2016 o motivo de terem status internacional de Princesas do Mar favoritas ao ouro.

O Brasil é o único país que terá duas nadadoras na águas abertas na Olimpíada. A classificação de Poliana e Ana Marcela nas dez primeiras colocações da prova de 10km no mundial do ano passado é expressiva e eleva as esperanças dos brasileiras a quase certeza.

As duas conquistaram provas importantes nos últimos anos no universo das maratonas. Mantêm prêmios de melhores atletas de águas abertas do mundo nas últimas três temporadas, segundo a Federação Internacional de Natação – Fina.

Poliana foi campeã mundial dos 10km em 2013 e a Rio-2016 é a terceira olimpíada de que participa. Apenas ela e a britânica Keri-Anne Payne estiveram em todas as edições da prova desde 2008, quando foi incluída na rede de esportes olímpicos.

Ana Marcela competiu em 2008, mas não em 2012. Diz que já superou essa decepção e que está preparadíssima para a Rio. Seus resultados recentes mostram exatamente isso: foi bronze na prova no Mundial de 2015 e sentiu o pódio sob si em quinze oportunidades consecutivas entre 2014 e 2015.

Allan do Carmo

O Brasil vai ter na Rio-2016 a mesma equipe de águas abertas que levou para Pequim em 2008. Ou seja: vai ter muita experiência.

As chances brasileiras são menores no masculino que no feminino, mas Allan do Carmo quer fazer do pódio seu degrau para a glória. Experiência e consistência são suas armas.

Campeão do circuito mundial da Fina em 2014, foi eleito também naquele ano melhor nadador do mundo. Os mares são sua casa desde a infância em Salvador e tem segredos de Copacabana como trunfo para suas marcas.

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Como você vê, são enormes as chances dos nadadores brasileiros na Rio-2016. Um dos esportes que mais cresce no mundo todo, a natação é o universo da Medinas.

 

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